1979 -1980
Com as obras dos arruamentos na sua fase final e perante a impossibilidade de continuação na direcção da União do seu presidente, vem a ser eleito para o lugar o vice-presidente – Engº Carlos Manuel Martins, elemento que tinha presidido durante alguns anos a Secção Juvenil e que estava integrado das actividades em curso.
Com as obras dos arruamentos na sua fase final e perante a impossibilidade de continuação na direcção da União do seu presidente, vem a ser eleito para o lugar o vice-presidente – Engº Carlos Manuel Martins, elemento que tinha presidido durante alguns anos a Secção Juvenil e que estava integrado das actividades em curso.
Concluíram-se as obras da 1ª fase de
Beneficiação dos Arruamentos, foi elaborado um projecto para a 2ª fase e
solicitada a sua aprovação e comparticipação através da Direcção-Geral do
Equipamento Rural e Urbano.
Entretanto a institucionalização do
Poder Local é regulamentada, são atribuídas verbas às autarquias através da Lei
das Finanças Locais, são descentralizadas funções da Administração Central
através de Lei das Atribuições e Competências e vive-se um período de
redefinição de objectivos, por parte dos órgãos do Poder Local democraticamente
eleitos e a uma componente de expectativa por parte das Direcções-Gerais e
Ministérios no que diz respeito à definição clara das áreas de intervenção.
É neste clima que a comparticipação
da 2ª fase dos arruamentos vai sendo protelada, apesar dos contactos que são
desenvolvidos com vista à obtenção da necessária verba para continuidade dos
trabalhos.
A Casa do Concelho de Góis atravessa
um período menos bom, e muitas são as vezes em que não se podem realizar
reuniões ou se ficam por uma conversa na leitaria da zona.
Os jovens cadafazenses, membros da
2ª geração de oriundos da aldeia, vão sofrer as consequência da ausência de uma
política coerente de desenvolvimento e à medida que constituem família são
empurrados para a periferia de Lisboa, perdendo no essencial os contactos com a
sua comunidade e encontrando outras solicitações e outras formas de
participação na vida social, que resultaram das transformações operadas com o
25 de Abril - partidos políticos, sindicatos, comissões de trabalhadores,
comissões de pais, autarcas.
A divulgação das actividades da
colectividade é negativa e manifestamente influenciada pela dispersão
geográfica, pelo agravar dos custos das comunicações e pela manutenção de
quotas em valores que a inflação tornou ridículos.
A União, promove em Cadafaz a
realização do almoço de convívio das Colectividades da Freguesia de Cadafaz,
iniciativa que se desejava fosse organizada rotativamente por todas as
colectividades, mas que apenas é seguida pela Comissão de Melhoramento da
Cabreira no ano seguinte.
União Recreativa do Cadafaz, 25 anos da União Recreativa do Cadafaz
1962-1987, Lisboa, 1987
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